sábado, 10 de fevereiro de 2018

Relato sobre uma sociedade doente

E cá estamos nós, em mais um ano político rumo às eleições. O que se vê por aí de pré-candidatos a presidência é fora do normal, parece que todos esses políticos acabaram de sair de um sono longo de quatro anos e acordaram famintos por poder. Na internet, nas emissoras de televisão, nos jornais todos tornaram-se especialistas políticos. Não importa o quão leigo a pessoa seja em relação ao assunto, o importante é “falar bonito” e criar polêmica.

Infelizmente essa é a nossa realidade. As pessoas não procuram se informar, não se dão nem mesmo ao trabalho de pesquisar e estudar, se autodenominam críticos políticos e ponto. Além de criarem ideias equivocadas, tornam-se arrogantes ao ponto de não aceitarem quem possui uma opinião diferente.

Tratam como inimigo quem defende uma ideologia oposta. É quase como se a democracia e a liberdade de expressão tivessem se tornado o maior pecado da humanidade. Ou você pensa igual a maioria ou é massacrado por eles.

Até onde vamos chegar? Até que ponto vão ser arrogantes o bastante e fingirem não ver o quão nossa sociedade está doente? É como se estivéssemos retrocedendo dia após dia. Tornou-se comum ver pessoas por aí apoiando a volta de regimes opostos da democracia, pessoas que se dizem contra aos direitos humanos. Direitos esses que nos permitem viver numa sociedade, que nos dão a liberdade de ir e vir, de nos expressarmos como bem entendermos. Essa busca pela razão e por estar sempre certo tornou-se doentia. Nossa sociedade está doente e são poucos os que parecem enxergar isso.

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